terça-feira, 14 de setembro de 2010

olho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte
de aprendizagem mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos nem chatos

Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto
 e velhos, para que nunca tenham pressa.

Tenho amigos para saber quem eu sou.

Pois os vendo, loucos e santos, bobos e sérios,
crianças e velhos, nunca me esquecerei
de que “normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."

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